História do Centro
O Centro de Formação de Associação de Escolas de Amarante e Baião, homologado em 10-07-2008, pela Sr.ª Diretora Regional de Educação do Norte, resulta da reorganização de centros, face ao Despacho nº 18039/2008 de 4 de julho. De salientar que a formação dos docentes e não docentes das Escolas/Agrupamentos do concelho de Baião já era assumida pelo Centro de Formação de Associação de Escolas de Amarante, desde setembro de 2006, uma vez que o respetivo centro ficou inativo no final do ano letivo 2005/2006.
Meu encantado vale primitivo, Onde o sagrado Tâmega, sonhando, Bate as asas, que turvam as estrelas E pousam, nas colinas, branquejando… E a húmida carícia do seu voo As árvores desmaia; e, desmaiadas, Nos braços envolventes de neblina, Lembram vagas mulheres desgrenhadas. Fundo rio da noite! Água baixinha Da madrugada! Ó rio misterioso, Quando a lua dos montes se avizinha E se reflecte, triste, no teu seio...
—TEIXEIRA DE PASCOAES, IN AS SOMBRAS
...Olha para o rio! Rolávamos na vertente de uma serra, sobre penhascos que desabavam até largos socalcos cultivados de vinhedo. Em baixo, numa esplanada, branquejava uma casa nobre, de opulento repouso, com a capelinha muito caiada entre um laranjal maduro. Pelo rio, onde a água turva e tarda nem se quebrava contra as rochas, descia, com a vela cheia, um barco lento carregado de pipas. Para além, outros socalcos, de um verde pálido de reseda, com oliveiras apoucadas pela amplidão dos montes, subiam até outras penedias que se embebiam, todas brancas e assoalhadas, na fina abundância do azul. Jacinto acariciava os pêlos corredios do bigode: -O Douro, hem?.... É interessante, tem grandeza.
—EÇA DE QUEIRÓS, IN A CIDADE E AS SERRAS