No dia 29 de setembro, o Clube Ciência Viva da ESA participou na NEI - Noite Europeia dos Investigadores, que se realizou no Altice Fórum Braga e que tem como principal objetivo aproximar os investigadores do público em geral.
Nesta mostra de ciência, o nosso clube teve oportunidade de se evidenciar com os seus projetos inovadores e de grande impacto no quotidiano dos cidadãos, tendo sido altamente procurado e elogiado por muitos dos presentes. Centenas de pessoas visitaram o nosso espaço e tiveram oportunidade de falar com os autores dos trabalhos e perceber como funcionam e foram realizados.
Tivemos em conta que diferentes públicos exigem informação com diferentes graus de profundidade e que muitos dos visitantes esperam da comunicação de ciência não só resultados genéricos, mas sim recomendações práticas para aplicar no seu dia a dia. As experiências pessoais dos cidadãos, o momento da vida em que se encontram, as suas necessidades e preocupações são determinantes para a dedicação e o interesse na busca pela informação.
Neste sentido, a participação da nossa escola envolveu projetos, desenvolvidos no âmbito do clube Ciência Viva, subordinados ao tema “A Arte e a Ciência” e teve como representantes os alunos Alexandre Sousa, 11º GEI; Diogo Lopes, 11º GEI; João Bonifácio, 11º GEI; Nuno Teixeira, 11º EAC; Rafael Cordeiro, 11º CT3; Maria Covelo e Beatriz Gonçalves, ex-alunas da ESA.
Para assinalar esta efeméride, vale a pena ler o testemunho de Beatriz Carvalho.
“Para os apaixonados por ciência, como eu, este é um evento a não perder, nem que isso implique vir propositadamente de Lisboa, porque vale 100% o esforço. Foi uma oportunidade incrível para partilhar os projetos desenvolvidos no Clube Ciência Viva com pessoas de todas as idades e áreas. A melhor parte foi o interesse e curiosidade de quem vinha à nossa banca, porque quer fossem alunos da primária ou programadores profissionais ficavam a aprender algo novo: como combinar a ciência com arte.
É claro que esta partilha de ideias ocorre nos dois sentidos e a visitar os postos ao nosso redor, com projetos desde a geologia à ótica. Foi assim que, finalmente, percebi por que é que alguns veem aquele famoso vestido como azul e preto e eu vejo-o como dourado e branco.
Finalmente, por muito cansativo que tenha sido, voltaria, num piscar de olhos, nem que fosse só para reencontrar os professores que me ensinaram tanto em tão pouco tempo.”
Na verdade, querer voltar “num piscar de olhos” demonstra bem que a presença dos cientistas “humaniza” a ciência, torna-a mais familiar e mais próxima.
Bernadete Teixeira e a equipa do Clube de Ciência Viva